Vai daí...
Eh... estes do Top Gear foram brincar com carrões... a fugir da polícia e tal... Nós fomos de bicicleta!
B - I - C - I - C - L - E - T - A!
E fizemos esta estrada!!!
E outras semelhantes, igualmente montanhosas!!!
desta vez, de bicicleta
À tarde fomos visitar o "Muzeu Historik Kombetar". Ficamos a perceber um pouco melhor da história da Albânia, mas não muito, porque invasões, alianças e outras alterações político-administrativas foram mais que muitas, neste território. Ah, e muitas das explicações estavam exclusivamente em shqiperi, como quem diz, albanês...
Ainda vimos o "Grand Park", uma zona verde bem grande, tipo o nosso Monsanto em Lisboa, com um lago que nos mostrou um magnífico pôr-do-sol.
E amanhã... avião!
Depois de alguma confusão que eles não gostam mesmo que os estrangeiros carreguem as bikes nos comboios, o único lugar possível para elas foi a locomotiva. Por nós, perfeito. Siga viagem.
Chegados a Tirana... trânsito "indian style", é andar e nunca parar e passam todos sem problema.
Os preços das dormidas não têm nada a ver com o resto do Albânia mas, com a ajuda de um local que meteu conversa, lá arranjamos um Hostel, até agora, o mais em conta que encontramos.
Depois foi um passeio a pé pelas ruas de Tirana, uma tentativa falhada de encontrar algo de histórico que ver e... uma pirâmide em pleno "quendar". Não percebemos o que era ou teria sido, mas como todos subiam por ali acima, fizemos o mesmo.
Depois dos muitos saltos da viagem, chegámos à "terra das mil janelas" e de facto as casas que tinhamos visto nas pesquisas que fizemos sobre a Albânia, existiam mesmo! E existe também um posto de turismo que fornece mapas e informações e várias placas a indicar os muitos sítios visitaveis.
Conseguimos almoçar como os locais, comidinha Albanesa boa: uma sopa com iogurte (!), um pratinho de arroz de carne e um panado de carne picada. Tudo isto a rondar os 1 a 2€. Caro heim?
Amanhã voltamos a pedalar. Assim as previsões meteorológicas estejam correctas...
Hoje partimos de Orikum, a terra dos geradores (mais tarde escreveremos sobre isto) e durante os 20 quilómetros até Vlore, fomos sempre com o Adriático por companhia. Depois de Vlore, uns 30 quilómetros por uma AE em construção, mas com um tráfego que já a diria terminada. Acredito que mesmo depois de pronta, as bicicletas continuarão a poder circular na dita...
O destino, Fier, foi finalmente atingido deixando a AE e percorrendo uma horrível estrada estreita e em mau estado e com tráfego intenso.
Fier é terra grande mas não tem grandes hotéis. Descobrimos um perto da estação dos combóios e com isto ainda assistimos à chegada de mais um combóio com o seu ar... indescritível... incomparavel... à estação, ao pôr do sol.
Arrancamos de Pogradec cheios de pica e de boas intenções e decididos e chegar a Korca. Depois de 10 quilómetros de vale, esperava-nos uma subida que tivemos que fazer empurrando a bicicleta. Mas... Objectivo conseguido. O problema era depois de Korca...
No mapa parecia acidentado, mas as curvas de nível não eram muito perceptíveis. Por via das dúvidas resolvemos vir de taxi. Mas era caro. Acabamos por vir de autocarro. Sim. Autocarro. E as bicicletas, como já não havia espaço na bagageira, foram mesmo no corredor.
Chegamos ao destino, uma minúscula aldeia a 8 quilómetros da Grécia, depois de cerca de 100 quilómetros de magnificas paisagens de montanha.
72 quilómetros de estrada boa. Muito lixo, rios com bichos a boiar e côr de leite, mas no final de tudo o balanço é positivo.
Encontramos uma ponte suspensa que não sendo no nosso caminho, foi mais forte que nós e tivemos que ir experimentar. Aquilo, de tão podre e remendado, asustava qualquer um! Menos os locais: http://www.youtube.com/watch?v=UsZVKAKD7mE (não consegui editar o vídeo, tem que ser mesmo deitado)
Elbasan vale a pena. Comparando por onde já passamos é limpo e cuidado. Diz que tem uma zona histórica interessante, mas nós não a encontramos...
E parece que aqui os combóios não transportam bicicletas só passageiros e mochilas. Por isso... amanhã devem ser uns 80 quilómetros com alguma inclinação, coisa que até agora não nos assistiu.